Hoje, sob os pés da capital soviética, os primeiros trens deslizam pelos trilhos do recém-inaugurado Metrô de Moscou. Homens de chapéu, mulheres com lenços coloridos e crianças de olhos arregalados descem as escadas rolantes longuíssimas para descobrir algo nunca visto: estações que mais parecem palácios, com colunas de mármore, candelabros imensos e mosaicos que contam a história do povo.

Cada detalhe grita poder, modernidade e orgulho. Este não é só um sistema de transporte: é um manifesto arquitetônico, uma promessa de que o futuro soviético já chegou, debaixo da terra. Passageiros embarcam, rostos sérios, enquanto nas ruas Moscou ferve em expectativa. O metrô não é apenas um avanço — é um símbolo.