FOGO NO INSTITUTO BUTANTAN
O céu de São Paulo amanhece manchado de fumaça preta. No Instituto Butantan, um incêndio devasta um dos maiores acervos de serpentes, aranhas e escorpiões do mundo. Pesquisadores correm entre os prédios, tentando salvar o que podem — mas são mais de 70 mil espécimes perdidos, resultado de décadas de trabalho científico.
As labaredas consomem não apenas animais preservados em vidro e álcool, mas também conhecimento, história, legado. A dor não está só no patrimônio físico destruído, mas no impacto para a pesquisa biomédica, no golpe à produção de soros e vacinas, no vazio deixado para a ciência brasileira.
Enquanto bombeiros controlam os últimos focos, cientistas e funcionários se abraçam em choque. A pergunta que ecoa no ar não é só como reconstruir — mas quanto tempo será necessário para recuperar o que o fogo levou embora.
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