Mimoso, Mato Grosso, 5 de maio de 1865. Chega ao mundo Cândido Mariano da Silva Rondon, filho de raízes indígenas e sertanejas, destinado a trilhar veredas inexploradas e a unir o Brasil pelos fios do telégrafo e pelos laços do respeito aos povos originários.

O recém-nascido, órfão de pai e mãe, será criado entre tradições indígenas e o rigor da vida no interior. Será este menino quem, no futuro, desbravará a Amazônia, fará contato pacífico com tribos isoladas, fundará o Serviço de Proteção aos Índios e se tornará símbolo nacional de integração, humanidade e progresso.

Rondon, o futuro marechal, fará da frase “Morrer, se preciso for. Matar, nunca” seu lema, e será lembrado como o brasileiro que levou a comunicação e a paz ao sertão, sendo indicado ao Nobel da Paz e eternizado no nome de um estado brasileiro.

No futuro, o 5 de maio será celebrado em todo o país como o Dia do Marechal Rondon, uma homenagem ao nascimento daquele que dedicou a vida à integração do Brasil e à defesa dos povos indígenas. Seu legado atravessará gerações, tornando esta data um símbolo de respeito, humanidade e progresso para todos os brasileiros.